digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.
terça-feira, junho 30, 2009
segunda-feira, junho 29, 2009
domingo, junho 28, 2009
sábado, junho 27, 2009
sexta-feira, junho 26, 2009
Voo
É azulejo de ultramar e modinha de cá do Atlântico. Se sou português e além não me reconheço em brasileiro, aqui estou como ser do mar oceano, amado e amante, de toda a espuma salgada entre cá da Lusitânia e lá da Vera Cruz. No cruzeiro e na calçada, nas feijoadas, mãos largas e compridas até Cabo Verde, até ao beijo de língua que se dá quando se fala esta língua.
Jantar de 25 de Junho
Algumas vezes gabei as minhas conquistas na mesa, o que talvez não me tenha ficado bem. Dirão os meus amigos que cozinho bem e que sou um tipo simpático. Direi, vaidoso, em minha defesa que me limitei a narrar factos. Pensarei, honestamente, que houve sucessos empolados e que preciso de comer muita poeira na estrada antes de me fazer ao caminho.
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Desta vez não vou ser benévolo comigo. Bem sei que nem sempre os meus cozinhados são aplaudidos ou merecem notas sonoras de agrado de quem os come. Porém, tenho algum sentido crítico. Há vezes em que não levo palmadinhas nas costas é porque, por cá, já se banalizou o comer bem. Há vezes em que não levo nas orelhas porque as pessoas são simpáticas, cordatas, educadas e amigas.
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Hoje (ontem) foi diferente. A comida estava boa. Nem demais passado nem de menos. Nada disso. Porém, não estava de estrondo, que é sempre o orgasmo que procuro. Dizem os meus amigos que gosto de fazer experiências com seres humanos (com eles), é verdade. Pensar em comida, imaginar receitas, experimentar práticas, improvisar soluções e obter aplausos. Nem sempre este último item é conseguido ou completamente conseguido. Porém… porém…
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Porém, apesar de tudo não houve manifestações sonoras e visuais de regozijo. Porque já cá comeram melhor. Porque já comeram melhor. Porque o resultado final não foi proporcional ao empenho e à ideia. Risco de quem gosta de criar. Contudo não sou artista profissional nem académico ou iluminado pelo deusa da comida, que os pagãos chamariam de Mesa e os recicladores católicos de Santa Mesa.
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Mas, então, o que veio para a mesa? Omeleta de frango do campo com presunto de porco preto alentejano e trufas pretas, acompanhadas por arroz de manteiga com cogumelos nameco. Nem sal a mais nem sal a menos. Porém, a alquimia deslumbra mais na descrição do que no paladar. Para sobremesa, umas belíssimas cerejas da Gardunha.
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Nota de destaque para o vinho. O vencedor da noite foi o Fagote (branco) 2008, do Douro, vencedor em boca e surpresa. O melhor no nariz foi o Passadouro (branco) 2008, do Douro, mas que ficou aquém das expectativas, até porque foi o vinho mais caro da noite. Uma boa aposta foi o Adega de Pegões (branco) 2008, regional Terras de Sado, que, além de custar uma ninharia se bateu com dignidade com vinhos com o quíntuplo do preço. Podia não ter havido uma desilusão, mas apenas um último classificado. Contudo, houve um vinho, que não sendo mal feito, não valeu a aposta nem o preço, o Gadiva (branco) 2008, do Douro.
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Posto isto, resta-me despedir, como o saudoso, e felizmente ainda vivo, engenheiro Sousa Veloso: Despeço-me com amizade até ao próximo programa.
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Nota 1: Se alguém gostou verdadeiramente que o diga ou que se cale para sempre.
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Desta vez não vou ser benévolo comigo. Bem sei que nem sempre os meus cozinhados são aplaudidos ou merecem notas sonoras de agrado de quem os come. Porém, tenho algum sentido crítico. Há vezes em que não levo palmadinhas nas costas é porque, por cá, já se banalizou o comer bem. Há vezes em que não levo nas orelhas porque as pessoas são simpáticas, cordatas, educadas e amigas.
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Hoje (ontem) foi diferente. A comida estava boa. Nem demais passado nem de menos. Nada disso. Porém, não estava de estrondo, que é sempre o orgasmo que procuro. Dizem os meus amigos que gosto de fazer experiências com seres humanos (com eles), é verdade. Pensar em comida, imaginar receitas, experimentar práticas, improvisar soluções e obter aplausos. Nem sempre este último item é conseguido ou completamente conseguido. Porém… porém…
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Porém, apesar de tudo não houve manifestações sonoras e visuais de regozijo. Porque já cá comeram melhor. Porque já comeram melhor. Porque o resultado final não foi proporcional ao empenho e à ideia. Risco de quem gosta de criar. Contudo não sou artista profissional nem académico ou iluminado pelo deusa da comida, que os pagãos chamariam de Mesa e os recicladores católicos de Santa Mesa.
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Mas, então, o que veio para a mesa? Omeleta de frango do campo com presunto de porco preto alentejano e trufas pretas, acompanhadas por arroz de manteiga com cogumelos nameco. Nem sal a mais nem sal a menos. Porém, a alquimia deslumbra mais na descrição do que no paladar. Para sobremesa, umas belíssimas cerejas da Gardunha.
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Nota de destaque para o vinho. O vencedor da noite foi o Fagote (branco) 2008, do Douro, vencedor em boca e surpresa. O melhor no nariz foi o Passadouro (branco) 2008, do Douro, mas que ficou aquém das expectativas, até porque foi o vinho mais caro da noite. Uma boa aposta foi o Adega de Pegões (branco) 2008, regional Terras de Sado, que, além de custar uma ninharia se bateu com dignidade com vinhos com o quíntuplo do preço. Podia não ter havido uma desilusão, mas apenas um último classificado. Contudo, houve um vinho, que não sendo mal feito, não valeu a aposta nem o preço, o Gadiva (branco) 2008, do Douro.
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Posto isto, resta-me despedir, como o saudoso, e felizmente ainda vivo, engenheiro Sousa Veloso: Despeço-me com amizade até ao próximo programa.
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Nota 1: Se alguém gostou verdadeiramente que o diga ou que se cale para sempre.
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Nota 2: À mesa estiveram a Tagarela, a Nanda e o Nasser.
quinta-feira, junho 25, 2009
Partes
Sou um corpo inteiro de fragmentos, parte homem e parte água, espírito com uma parte de carne. Sou corpo inteiro de paixão e tenho um cemitério de amores. Sou tudo o que a mulher deseja e nada do que fica. Sou fogo de artifício: paixão, perigo e cinza. Sou muita coisa, que o acaso juntou e não percebo. Tenho a vontade de partir, lançando a toda a parte as partes de mim. Viajar de mim, para fora, para todo o lado, para o fim.
quarta-feira, junho 24, 2009
Como tenho a cabeça
Estou quase a desmaiar. Estou quase a chorar. Estou quase a querer aquilo que não se deve querer. Estou quase confuso. Estou quase magoado. Estou com o coração quase apertado. Estou quase com dificuldade em respirar. Estou quase a desistir. Não estou quase a saber. Estou quase a não querer saber. Estou quase a arrepender-me. Estou quase a bater com a cabeça na secretária. Estou quase a levantar-me para mimar uma gata. Estou quase a tremer. Estou quase com vontade de telefonar a alguém. Estou quase a desabafar para as paredes. Estou quase a querer pedir desculpa. Estou quase a pedir desculpa. Estou quase a gritar. Estou quase a conter o grito. Estou quase a lembrar-me como aqueles tempos foram difíceis. Estou quase a lembrar que tenho razões para estar preocupado. Esta manhã acordei quase acordado. Esta noite sonhei quase acordado. Esta noite quase sonhei com mais do que duas ex-namoradas. Estou quase aborrecido. Estou quase a fumar. Estou quase a abrir uma garrafa do melhor vinho. Estou quase de dieta. Quase que tenho fome. Estou quase com uma ideia para entreter o tédio. Estou quase a repetir uma ideia para entreter o tédio. Estou quase com sono. Estou quase acordado. Estou quase qualquer coisa. Estou quase uma data de coisas.
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Por que não há um momento de decisão? Um salto livre e alto para um qualquer destino infinito. Um salto para o vento bater na cara a evitar as lágrimas e a distrair as dores. Por que não há?
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Vou ter de viver comigo. Todos os dias. Dia após dia. Cada dia uma batalha. Ter apenas um dia como horizonte nos objectivos. Vou ter de viver comigo a marrar nas notícias que não o são, que o foram quase, que estão mal feitas, com as injustiças no mundo, a conviver com quem me irrita e nem conheço. Vou ter de viver comigo e toda a minha carga e todos os quase.
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Por que não há um momento de decisão? Um salto livre e alto para um qualquer destino infinito. Um salto para o vento bater na cara a evitar as lágrimas e a distrair as dores. Por que não há?
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Vou ter de viver comigo. Todos os dias. Dia após dia. Cada dia uma batalha. Ter apenas um dia como horizonte nos objectivos. Vou ter de viver comigo a marrar nas notícias que não o são, que o foram quase, que estão mal feitas, com as injustiças no mundo, a conviver com quem me irrita e nem conheço. Vou ter de viver comigo e toda a minha carga e todos os quase.
terça-feira, junho 23, 2009
Ali à frente
Vê-se uma luz ao fundo do túnel. Depois de tanta escuridão estava já habituado a profundezas. Profundo sono de pesadelo. O sufoco das noites e o desejo de fuga dos dias. O desejo de acordar noutro dia qualquer e noutra vida. O desejo de ser noite e dormir muito além, apesar do peso dos sonhos. O remorso de ter desejado tanto. Lá se vê a luz e espero não ser apenas um candeeiro. Que seja o desafogo dos dias claros, do vento fresco pela frente e do odor dos finais das madrugadas de Junho. Que seja Junho!
segunda-feira, junho 22, 2009
domingo, junho 21, 2009
Meados de Junho e o resto do Verão
Pelas manhãs de Junho. Pelas manhãs de final de Maio também. Para as manhãs do próximo solstício. Era ainda apenas uma manhã e já sentia esta música que só compreendi muitos anos depois, mas que saboreei em mil novecentos e oitenta e sete. Sim, nesse ano em Tavira. Sempre Tavira. Cidade de rio de calor, onde se não ia além e tudo vinha aquém. Verão, claro Verão, sempre Verão. Cheiro de erva cortada. Cheiro verde. Lençóis limpos. Virgindade inebriante e toda a vontade do pecado. Consciência atrevida, alegre aventura de medo. Lençóis muito húmidos. Até para o ano. Depois do desgosto e da consciência. Até para o ano. Pelas manhãs de Junho.
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Nota: Viva a manhã de 13 de Junho de 1986 e Agosto de 1987. Viva o Verão de 1988, sobretudo Setembro.
Foi-se...
Um copo. Dois copos. Três copos. Quatro copos. Cinco copos. Seis copos. Sete copos. Já não és minha namorada. Sete copos (outra vez). Oito copos. Nove copos. Dez copos (já disse que te amo?). Onze copos. Onze copos. Agora pago eu. Doze copos. Paguei demais. Bebi demais. Amo-te, amor. Ainda estás aí?. Treze copos. Catorze copos. Perdi a conta. Quinze copos. Quem paga agora? Sim, vamos todos. Espera lá, vamos todos. Não vens, querida? Vamos só nós? Estás chateada? Vamos todos! Até logo. Quem paga agora? Vamos em dezasseis. Vinte e acabo. Onde foi ela? Um copo mais...
Procura-se só para dizer olá
Chamava-se Ana Rita, era de Odivelas… quero dizer de Santo António dos Cavaleiros… era baixinha e bonita, tinha um sorriso lindo e aberto. Não a reconheço nas fotografias, mas admito que exista além das minhas memórias ou dos meus sonhos. Johny Guitar? Sim, mas estava além de qualquer sítio onde a pudesse conhecer. Talvez seja ou, o mais provável, nunca mais a veja. Fui um passageiro da sua vida ou ela da minha. Nem um nem outro, paralelos. Existente, transitório ou sonâmbulo.
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Nota: Não sei se esta miúda alguma vez existiu ou se sonhei com ela várias noites. Se não existe... fico mais tranquilo.
sábado, junho 20, 2009
sexta-feira, junho 19, 2009
quinta-feira, junho 18, 2009
Adão-macaco
Recuso a explicação biblica da criação do Homem. Este calor faz-nos voltar a um estado mais animalesco, evoca o macaco que há em nós. Vénia a Darwin. Este calor faz-nos tirar a roupa, mas não colocar parras nas partes pudendas. Mas incita ao pecado. E comer, só duma árvore que não é da sabedoria. Estamos tão longe de saber.
Letra X
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Nota: Devido a não ter postado nenhuma imagem com artista com letra X, segue agora, ainda que, obviamente, fora de ordem. Agradeço ao anónimo que me mandou o endereço para um sítio de arte. Por acaso, até já tinha Xana na minha colecção de imagens, mas ontem não me ocorreu e distraidamente não reparei na letra X.
quarta-feira, junho 17, 2009
terça-feira, junho 16, 2009
segunda-feira, junho 15, 2009
domingo, junho 14, 2009
Sobreviver
Sobreviver é um verbo que só se pode conjugar no pretério perfeito. No presente e no futuro é desejo, noutros tempos é sinónimo do seu oposto.
sábado, junho 13, 2009
Santo António de Lisboa, o tal que também é de Pádua
Hoje não devo ter visitas. Foram todos visitar o António, o Santo. Dizem que é de Pádua, mas ele é de Lisboa. Dizem que é padroeiro de Lisboa, mas esse é o Vicente, o dos corvos. Se não bastasse, fizeram deste pensador do cristianismo o padroeiro duma festa pagã. A data é a treze (diz-se treuze em lisboeta), mas lembram-se dele é a doze, à noite. Os ignorantes, os incultos, os negligentes e o impensantes que festejam o que não sabem nem devotam, chamam de noite de Santos àquela que é só de António.
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- Vais para os Santos?
- Vais para os Santos?
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Os santos só são lugar, em Lisboa, em Santos o Velho e no Bairro de Santos, além dalgumas ruas. maldita ignorância e incultura!
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Este ano saí de casa nesta noita, coisa que aconteceu pela terceira vez na vida. Em sítio civilizado nos preços e comedido na fauna e civilitude. O que não foi suficiente: marchinhas repetidas toda o jantar e ceia e um preço pecaminoso. Das outras vezes dei-me pior. Para o ano volto a não sair de casa.
sexta-feira, junho 12, 2009
Só para as orelhas de alguns
Não percebo por que se enxofram os eruditos com a dicção dos cantores populares, quando não se percebe nada do que cantam os líricos. Treino de ouvido ou lesão de ouvido?
quinta-feira, junho 11, 2009
Números
Número mágico é todo aquele que nos faz sonhar com qualquer coisa de transcendente. Levando eu uma vida de transcendência estúpida o meu número deve estar errado. Um erro de cálculo que explica a minha preguiça e total falta de jeito para relações. Já para não falar em tudo o resto. Talvez deva começar a acreditar na numerologia, o que não me resolverá os problemas, mas dará uma confortável explicação para a transcendência. É magia!
quarta-feira, junho 10, 2009
terça-feira, junho 09, 2009
Jantar de nove de Junho de dois mil e nove
Como a sopa da pedra, hoje vou juntar ingredientes, que fui adicionando à lista, que não foi feita. Uns atraíram outros e outros lembraram-se de amigos. Sem ideias do que fazer para o jantar, sem apetites especiais nem frémitos incontroláveis de cozinhar, tudo se somou num padrão de aparente caos. Como os miúdos quando decidem pôr-se na cozinha: vão à despensa e tiram tudo o que lá há e põem ao lume com mais qualquer coisa dentro. Assim estou eu.
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Com os amigos a mesma coisa. Era para ser um jantar romântico só para mim e uma namorada inventada. Depois ela deu-me com os pés e nenhuma idealizada veio socorrer-me. Por isso, tive de convidar mais gente, não fosse eu só ser uma multidão para mim mesmo. Chamei o Faísca, que aceitou prontamente. Chamei o Adamo, que após ligeiríssima hesitação disse que sim. Lembrei-me da sua namorada, que está em dia de ter filha, e lá vem ela mais a cachopa. Por pouco não vinham mais dois. Só não se abancam porque não há mais lugar à mesa. Vontade e comida não faltam.
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Posto tudo isto, que confusão vou pôr ao lume? Nada de especial. Massa penne, cuja designação em português desconheço, o que é uma vergonha. Não me apetece gastar uma chamada telefónica para indagar, junto dos meus pais, que disso, massas e língua portuguesa, sabem tudo, qual o nome verdadeiro que por cá se dá. E que raios! Por que razão não traduzem logo? Aborrecimento!
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Dizia: massa pene, que é tipo do macarrão, um cilindro oco, sem estrias, fino e cortado nas pontas na diagonal. Junto-lhe cogumelinhos fritos em azeite e alho. Somo-lhes uns pinhões tostados. Adiciono-lhes toucinho entremeado passado na frigideira, quase sem gordura para fritarem. Depois disso tudo, barro a massa com pesto, que é um molho de manjericão e pinhões, entre outros ingredientes. Por cima vai colocar-se Queijo da Ilha ralado.
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Para sobremesa há bolo de coco com chila, framboesas e amoras. Chega? Chegará certamente. Para finalizar, mesmo, sirvo um Vinho do Porto Branco. Apesar de mais recomendado para aperitivos, penso que, por não ser tão seco, pode ir bem com a sobremesa.
segunda-feira, junho 08, 2009
Lancinante
Se te não esqueci, como podes ter-te esquecido de mim? Pois piores do que inimigos são as ex-namoradas. Animadas pelo ressentimento e conhecedoras das dores e fraquezas. Sem remorsos. À falta de poderem apagar o passado, arrasam o futuro.
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Nota: Napoleão dizia que pior que os inimigos são os irmãos... mas daí não me queixo.
domingo, junho 07, 2009
sábado, junho 06, 2009
Moda
A moda é inquieta. A quietude não rompe e teme a imaginação. Por mais durável, a moda nunca é estática. Por isso mesmo essa substância se designa por moda. A moda é também irrequieta. Por isso diverte e anima. Mas, nem toda é arte. Nem tudo é arte.
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Nota: Texto dedicado à Ana Abrunhosa, que me chamou copião por eu ter posto esta imagem no Facebook.
Esperança nova
A loucura frenética terminou, o naufrágio já foi. Agora é o tempo de rezar para que o tempo passe e se chegue a um lugar qualquer. Qualquer fim é possível. Qualquer fim é desejável. É preciso que o tempo passe. Na queda abrupta perde-se toda a esperança. No fim da queda já só resta a esperança. Tudo há-de passar.
sexta-feira, junho 05, 2009
Nos jornais
Li nos jornais que se lêem menos jornais. Há uma coisa que não percebo, que é os jornalistas não perceberem para que servem os jornais nesta época. Os jornais devem explicar e informar acerca de assuntos que escapam aos meios de maior audiência. Mas não, alinham no mesmo, iguais às televisões, rádios e internet, dão o mesmo, explicam pouco e enlevam-se com fait-divers. A qualidade da escrita fica aquém de aluno liceal e a cultura geral ou não é geral ou não é cultura. Para quê ler jornais?
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Nota: Em tudo há excepções.
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