digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

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quinta-feira, julho 20, 2006

Doçura

Sempre sorri face à candura do sofrimento pintado, pelos sorrisos dos retratados e ingenuidade dos retratistas.
Aqui, São Sebastião esboça um leve sorriso como quem resiste a cócegas, enquanto o alvejam com setas e dardos... embora as béstas só uns anos (séculos) mais tarde é que tenham sido inventadas...
Quem me dera ter a paciência deste Santo e o bom humor nos momentos complicados como ele parece ter tido nas horas de sofrimento... Acho este quadro uma delícia (mestre Gregório Lopes - século XVI) . É um dos nossos tesouros e está no Museu Nacional de Arte Antiga.