digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

Mostrar mensagens com a etiqueta Fotografia de Craig Blacklock. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Fotografia de Craig Blacklock. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, dezembro 08, 2006

Amor de luz

O meu amor é luz. Não sou o seu reflexo. Sou rocha, porque sou racional.
O meu amor é quase a minha vida, na sua ausência estou cego. A depressão! Na sua ausência estou só.
No meu abraço só cabe uma pessoa. Amo uma só mulher. Não sou o seu espelho, sou rocha. Pedaço solto da rocha-mãe.
A criação do mundo foi uma onda. Água espalhada. O rebentar da terra. O céu em rubor. Não muito diferente de quando fazemos amor. Ela delicada e eu tão grande. Ela luz e eu todo opaco.
A síntese das coisas pequenas que espaço ocupa? O mundo todo ou quase insignificância. Um traço. A vida, uma brevidade. Amo o meu amor em absoluto. A síntese das coisas pequenas é uma intensidade.

Intensidade

A minha namorada não namora comigo. Sou feliz.