digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

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terça-feira, maio 28, 2013

Local donde

























Um local donde não se sai, terra de velhos e risos mudos. Os carros esquecem-se de passar e se passam, passam só por passar. Dias sem sombra, nem Sol nem chuva. Sempre mais um dia à espera. Todos os dias iguais de solidão. Água fechada nas torneiras públicas. Ruas sem cães nem crianças. Onde vive o tédio e sepultam vidas. Bairro de esquecidos, de quase pobres. Operários vencidos.

Palavras

























Há ruas para passos e outras de voltar para trás. Nesses dias, chuva ou não chuva. Tédio e medo, horas e dias, noites inteiras, sonos de morte. As palavras sustentam-me, as palavras viciam-me. Suicido-me nas palavras. Reencarno depois, por outra causa qualquer.