digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

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sexta-feira, dezembro 19, 2014

sábado, outubro 19, 2013

Sensível prazer

Vamos ao proibido. Com tenção dos ladrões roubar o que é nosso.
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Tremendo de nervos e desejo, despejando as roupas. Loucura demorada.
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Dentro de ti fazendo promessas inconcretizáveis.
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Fingindo acreditares-me na voz, o silêncio.
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O teu verdadeiro prazer. Junto com o meu.
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Parados, suados, confusos... arrependidos sem arrependimento e cobiçosos.
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Mais. Mais. Quanto mais, mais.
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Sem remorso nem mágoa, um copo de vinho e o teu cigarro.

Claros prazeres

Se deixasses, tirava-te o cigarro e dava-te a boca.
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Levava a mão à tua nudez. No teu peito prolongado.
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Desceria até encontrar-te onde a timidez se torna loucura.
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Tu, resignada ao prazer, dar-me-ias e até ao fim.
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Repousando, tirar-te-ia o cigarro e voltava a dar-te a boca.