digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

Mostrar mensagens com a etiqueta Pintura de André Derain. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Pintura de André Derain. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, maio 12, 2015

Disponível

.
Por que ninguém me entrevista? Posso mentir ou inventar, o passado, o presente e o futuro, um tempo verbal qualquer, uma pessoa qualquer. Sei fazer silêncios e veemências, olhar nos olhos e desviá-los, por vergonha, pudor ou medo. Consigo falar o desejado ou excitar a polémica.
.
Tenho tanta coisa para não dizer.

sexta-feira, junho 05, 2009

Nos jornais





















Li nos jornais que se lêem menos jornais. Há uma coisa que não percebo, que é os jornalistas não perceberem para que servem os jornais nesta época. Os jornais devem explicar e informar acerca de assuntos que escapam aos meios de maior audiência. Mas não, alinham no mesmo, iguais às televisões, rádios e internet, dão o mesmo, explicam pouco e enlevam-se com fait-divers. A qualidade da escrita fica aquém de aluno liceal e a cultura geral ou não é geral ou não é cultura. Para quê ler jornais?
.
.
.
Nota: Em tudo há excepções.