digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sábado, outubro 19, 2013

Claros prazeres

Se deixasses, tirava-te o cigarro e dava-te a boca.
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Levava a mão à tua nudez. No teu peito prolongado.
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Desceria até encontrar-te onde a timidez se torna loucura.
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Tu, resignada ao prazer, dar-me-ias e até ao fim.
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Repousando, tirar-te-ia o cigarro e voltava a dar-te a boca.

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