Como posso amar-te se nunca te vi a pele íntima. Se deduzo
os seios, especulo os lábios secretos e sua a cor. Que água? Que aroma? Que tal
o rosto e a respiração e que fazem as mãos? Como fazem nas costas? Deito-me e
sonho, vendo o que acordado sonho. Quendera cumprir o que a mim prometi, e
deitado fazer jurar tudo o que se costuma jurar e jurar o que se costuma jurar.
Nas juras trocadas não incluir nem a verdade nem a mentira. Como não te amar se
desejo desejar-te sempre? Toco-me em memória de querença do teu corpo cor de
pele, dos teus seios imaginados e do teu sabor irrevelado matando-me a sede
enquanto te como.
digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.
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quarta-feira, maio 02, 2012
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