
digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.
Mostrar mensagens com a etiqueta Pintura de Oskar Kokoschka. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Pintura de Oskar Kokoschka. Mostrar todas as mensagens
segunda-feira, junho 08, 2009
quarta-feira, julho 18, 2007
quinta-feira, fevereiro 22, 2007
Ingratidão

Não importa se estavas saciada quando saiste a meio da noite. Não importa, porque já não te lembravas de quando estiveste faminta. Esqueceste o alento, a comida e a água. A gratidão só importa enquanto existe memória.
A gratidão e a memória são loucuras passageiras. Assim são ainda a compaixão e o amor. Não me escutaste os olhos rasos de água nem os pensamentos desalinhados. Não viste o corpo encaracolado em silêncio. Não consolaste o corpo nu aos gritos. Não viste tristes, os olhos alegres.
Nas horas difíceis da solidão há ausências mesmo na multidão. Fica quem está e se dá de presente. Fica a gratidão de quem fica. A memória de quem está. A água de quem a dá de beber. Não me viste tristes, os olhos alegres.
Subscrever:
Mensagens (Atom)