digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

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quinta-feira, julho 12, 2007

Destino
















Os rios só sabem ir e eu gosto de ficar. Nem todos os rios que interessam estão nas mãos, porque há destinos sem dono.
Os mergulhos deste Verão não têm sabor. Pela frente há o mar, mas falta o brilho da esperança.
Já foste, faz tempo, mas vejo-te ainda o halo e um fantasma de sorriso a desvanecer-se sem nunca partir de vez.
Os minhas mãos não dizem para onde correm. Não vislumbro os teus rios junto a mim. Os meus vão para onde querem e os teus desviaram-se do mar.
Este Verão não tem sabor para ser mar e os meus rios secam-se esperando por ti.


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