É a dançar que te sei dos segredos. Escondidos, entreolhando
tímidos os meus olhos descarados e curiosos. Não falo dessas partes óbvias do
prazer, mas doutra coisa, mais frágil, quase omissa… não sei definir. São
segredos. Luzes invisíveis, que iluminam, olhos e boca, e te inebriam, e
inebriam quem te vê dançando. Felicidade tão certa, em gente distraída. Segredos
que vivem nas fotografias e ficam na recordação fugaz duma noite sem mais de
memória. Segredos como os dos bosques, dos luares, dos verões e da paixão. Segredos
de diabo cocegueiro, amante seguro. Segredos que escondem o odor do suor da
dança e caçam a respiração, fogos de artifício de estrelinhas, espirais e cornucópias,
em cores claras e amor-vontade. Segredos que a chuva leva e as canções
recompõem. Nem fazendo amor se revelarão. Ainda bem, são segredos.
digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.
Mostrar mensagens com a etiqueta Pintura de Hulda Guzman. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Pintura de Hulda Guzman. Mostrar todas as mensagens
terça-feira, janeiro 24, 2012
Subscrever:
Mensagens (Atom)