digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

terça-feira, maio 28, 2013

Palavras

























Há ruas para passos e outras de voltar para trás. Nesses dias, chuva ou não chuva. Tédio e medo, horas e dias, noites inteiras, sonos de morte. As palavras sustentam-me, as palavras viciam-me. Suicido-me nas palavras. Reencarno depois, por outra causa qualquer. 

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