Um dia, o entardecer. Outro dia para outra coisa. Na tarde,
um mergulho no tédio. À tarde, gin tónico e cerveja. À noite, um bitoque numa
tasca de azulejos deprimentes e luzes perfurantes de melancolia e outras
tristezas. Pela manhã, desperdício de tempo se acordar cedo. A manhã sem
história. Ao almoço, qualquer coisa, porque nada importa. Se ficar sem comer,
também não importa. Outro dia, o entardecer. Um outro dia para morrer.
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