digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

terça-feira, maio 28, 2013

Um outro dia


Um dia, o entardecer. Outro dia para outra coisa. Na tarde, um mergulho no tédio. À tarde, gin tónico e cerveja. À noite, um bitoque numa tasca de azulejos deprimentes e luzes perfurantes de melancolia e outras tristezas. Pela manhã, desperdício de tempo se acordar cedo. A manhã sem história. Ao almoço, qualquer coisa, porque nada importa. Se ficar sem comer, também não importa. Outro dia, o entardecer. Um outro dia para morrer.

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