Um local donde não se sai, terra de velhos e risos mudos. Os
carros esquecem-se de passar e se passam, passam só por passar. Dias sem
sombra, nem Sol nem chuva. Sempre mais um dia à espera. Todos os dias iguais de
solidão. Água fechada nas torneiras públicas. Ruas sem cães nem crianças. Onde vive
o tédio e sepultam vidas. Bairro de esquecidos, de quase pobres. Operários
vencidos.
Sem comentários:
Enviar um comentário