digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

terça-feira, junho 30, 2009

Olhar sessenta anos para trás





















Esta noite vi-te. Tão profundamente que te vi até onde já foste, num passado de mais de sessenta anos. De vestido simples e pele muito jovem com um sorriso a abrir a cara e outros sorrisos. Rever-te, assim, é um consolo. Vi-te ainda antes do tempo de ter feito o que seria remorso e culpa. Espero ver-te em breve, sabendo que continuas bela, mas noutro corpo.
.
.
.
Nota: Optei por pôr uma imagem claramente diferente da verdadeira, pois sei que qualquer imagem vai derrubar a memória. Assim, tenho a certeza que não confundirei a verdade com a representação.

2 comentários:

Anónimo disse...

Parabéns pelos três anos...só faltam mais 300

João Barbosa disse...

3 anos? de quê? o blogue já os fez há uns meses... acho que não estamos a falar das mesmas coisas. todavia obrigado, é muito amável. :-D