digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sábado, junho 06, 2009

Esperança nova

A loucura frenética terminou, o naufrágio já foi. Agora é o tempo de rezar para que o tempo passe e se chegue a um lugar qualquer. Qualquer fim é possível. Qualquer fim é desejável. É preciso que o tempo passe. Na queda abrupta perde-se toda a esperança. No fim da queda já só resta a esperança. Tudo há-de passar.

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