digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quarta-feira, junho 17, 2009

Quadro triste

Tirem-me desta noite para fora, que noite assim não tinha desde que em bebé sonhava com despedidas e com escuridão, sempre que olhava para os quadros tristes do meu pai e os sentia no silêncio íntimo das horas tardias. Há infâncias a que não quero regressar.

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