digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

domingo, junho 21, 2009

Foi-se...


Um copo. Dois copos. Três copos. Quatro copos. Cinco copos. Seis copos. Sete copos. Já não és minha namorada. Sete copos (outra vez). Oito copos. Nove copos. Dez copos (já disse que te amo?). Onze copos. Onze copos. Agora pago eu. Doze copos. Paguei demais. Bebi demais. Amo-te, amor. Ainda estás aí?. Treze copos. Catorze copos. Perdi a conta. Quinze copos. Quem paga agora? Sim, vamos todos. Espera lá, vamos todos. Não vens, querida? Vamos só nós? Estás chateada? Vamos todos! Até logo. Quem paga agora? Vamos em dezasseis. Vinte e acabo. Onde foi ela? Um copo mais...

Sem comentários: