Talvez acreditasses em espíritos. Eu acreditava em números sem nunca acreditar em matemáticas, tudo por lógica. Eu via fantasmas e tu assustavas-te. Eu, por lógica, negava e tu, por emoção, acreditavas. Levaste-me ao miradouro dos espíritos. Na varanda de todos os vi. Hoje sou quem quiseste que fosse e tu sempre estiveste onde nasce a confiança. Estamos cada um no seu lado, sem falar, mas com os mesmos fantasmas.
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