digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sábado, junho 13, 2009

Santo António de Lisboa, o tal que também é de Pádua

Hoje não devo ter visitas. Foram todos visitar o António, o Santo. Dizem que é de Pádua, mas ele é de Lisboa. Dizem que é padroeiro de Lisboa, mas esse é o Vicente, o dos corvos. Se não bastasse, fizeram deste pensador do cristianismo o padroeiro duma festa pagã. A data é a treze (diz-se treuze em lisboeta), mas lembram-se dele é a doze, à noite. Os ignorantes, os incultos, os negligentes e o impensantes que festejam o que não sabem nem devotam, chamam de noite de Santos àquela que é só de António.
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- Vais para os Santos?
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Os santos só são lugar, em Lisboa, em Santos o Velho e no Bairro de Santos, além dalgumas ruas. maldita ignorância e incultura!
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Este ano saí de casa nesta noita, coisa que aconteceu pela terceira vez na vida. Em sítio civilizado nos preços e comedido na fauna e civilitude. O que não foi suficiente: marchinhas repetidas toda o jantar e ceia e um preço pecaminoso. Das outras vezes dei-me pior. Para o ano volto a não sair de casa.

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