digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

terça-feira, junho 23, 2009

Ali à frente





















Vê-se uma luz ao fundo do túnel. Depois de tanta escuridão estava já habituado a profundezas. Profundo sono de pesadelo. O sufoco das noites e o desejo de fuga dos dias. O desejo de acordar noutro dia qualquer e noutra vida. O desejo de ser noite e dormir muito além, apesar do peso dos sonhos. O remorso de ter desejado tanto. Lá se vê a luz e espero não ser apenas um candeeiro. Que seja o desafogo dos dias claros, do vento fresco pela frente e do odor dos finais das madrugadas de Junho. Que seja Junho!

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