digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.
segunda-feira, março 31, 2008
quinta-feira, março 27, 2008
segunda-feira, março 24, 2008
quinta-feira, março 20, 2008
quarta-feira, março 19, 2008
segunda-feira, março 17, 2008
Sambento
Em São Bento encosto sempre a cabeça ao vidro da janela da carruagem. Os olhos não querem fixar-se no vidro, mas algures no vazio da gare. Doi-me sempre partir do Porto.
sexta-feira, março 14, 2008
Tempos
Fui pessoas diferentes em diferentes espaços. Diferentes tempos. Lá fora chove, cá dentro faz Sol e dentro de mim um tempo incerto. Vida incerta. Diferentes tempos. Sempre eu. Diferentes pessoas em diferentes espaço. Um dia lá fora, que tempo fará?
É sempre tarde. Ainda cedo
Os ponteiros apontam-me o tempo, mas o mostrador não me mostra o fim. Repetindo sempre, como os dias. Às voltas sempre, como os dias. O movimento quase quieto quando há tempo para ver. A comichão no estômago da espera. Os tremores dos dedos. O suspiro final. Repetição. Mecânica. Luz. Espaço. Às voltas, tanto faz.
Vida repetida
Um dia. Dois dias. Três dias. Quatro dias. Cinco dias. Um fim-de-semana. A ausência de dor de cabeça. A ausência de objectivo. A ausência de motivo. A queima das horas. As horas de sono. Os minutos dos gatos. Os afectos dispersos. O sono leve. A televisão e o sofá. O sono longo. A televisão e o sofá. Um dia. Dois dias. Três dias. Quatro dias. Cinco dias. Um fim-de-semana. Recomeça.
Resumo interpretativo duma conversa
quinta-feira, março 13, 2008
quarta-feira, março 12, 2008
A magia
terça-feira, março 11, 2008
segunda-feira, março 10, 2008
Inquietação
Quando for manhã haverá vacas a pastar neste campo de sangue, um dia. Agora é tempo de sentar e esperar a volta da luz. É tempo de assentar enquanto o novo ânimo não chega. Momentos de suspiros.
A espera é uma floresta. Uma floresta de noite iluminada. Uma correria. Ânsia de chegar. Ânsia de partir. Ânsia de ser dia, tempo de parar, de todas as esperanças.
Enquanto os bandos não levantarem há o frio e o horizonte curto. Quem dera este vale fosse de clareira e a cara se iluminasse no luar. Quem dera. Quem dera.
Banda sonora
O engano de Adão e Eva
sexta-feira, março 07, 2008
Ilusão
Houve o tempo do amor e haverá o do cinismo, como ao ouro sucedeu a prata e ao bronze o ferro. Os dias não regressão nem as ilusões. Os segredos depois de revelados não encantam. Desta boca, por estes lábios, não saem mais palavras em ramalhetes. Não se ama, dança-se. É o tempo do bronze.
Vermelho
Alvura
terça-feira, março 04, 2008
Pirosada das 23h23
Lamento, mas tenho saudades de Sevilha e dos amores que lá vivi e dos que ficaram por conhecer.
Nota: Que se há-de fazer quando bate o Sol no foleiro que existe em nós? Sevilha também é assim.