digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

terça-feira, março 04, 2008

A mulher


A mulher não existe. Há uma inventada, uma projecção do passado. A que houve morreu e dela resta o aroma e a memória da voz, causa e efeito de tanta coisa. A do futuro ficará entre a carne duma e a fantasia da outra.

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