digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

segunda-feira, março 17, 2008

Sambento

As gares guardam nostalgias e transpiram saudades e ansiedades. Às gares partem alegrias e chegam tristezas, no movimento oposto dos comboios.
Em São Bento encosto sempre a cabeça ao vidro da janela da carruagem. Os olhos não querem fixar-se no vidro, mas algures no vazio da gare. Doi-me sempre partir do Porto.

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