
Passaram-se muitas noites, mas aquelas que ainda vivem são tuas ou de negro. Quando não és tu, é a tua ausência.
Quando não me assombras sou eu que te peso. Muitas noites ainda dormimos juntos, em camas separadas ou possuimo-nos em sonhos penosos, doridos de despedida.
Um dia ainda hei-de escrever sobre todas as loucuras da casa e espero ouvir-te contar as dores que te dei. Um dia talvez haja um dia normal.
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