Incompreendi que não gostavam do que escrevo. Criei falsas expectativas.
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Elogiaram-me muito o romance. Apesar de quatro escritores de renome me terem elogiado e recomendado, o «Sei quem tu és» não foi publicado.
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Publiquei-o, como e-book, no final de 2015 e vendi, até agora, 21 exemplares. O valor máximo é de 3,99 euros.
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Não é possível separar esse livro dos textos escritos no infotocopiável, sou o mesmo autor. Bem sei que a escrita evolui, penso que evoluí... provavelmente engano-me novamente... evolui, mas vejo maturidade no meu primeiro e último romance.
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Divulguei-o no blogue e no Facebook, o que se traduziu em, repito, 21 exemplares em dois anos, três meses e dezoito dias.
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Este número é claro quanto à avaliação do que escrevo. Não vale a pena insistir. Não presta!
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Para as mães, os filhos são sempre os mais lindos. Não diria os melhores, mas pensei que os textos tivessem algum préstimo. Enganei-me, pelo vício da paralaxe. Levei tempo a perceber, talvez me tenha recusado a ver o óbvio, mas não sou completamente estúpido nem narcisista.
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Não é possível separar o «Sei quem tu és» de outros textos criativos, que andam espalhados por aí, quase todos no infotocopiável.
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Os textos que estão estacionados no infotocopiável ficam, as palavras que se dizem não tornam nem podem ser anuladas e deixam de ser de quem as escreve, mas é o momento de o terminar e deixar de teimar que sei escrever.