digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.
domingo, setembro 30, 2007
quinta-feira, setembro 27, 2007
Como és bela
És um tornado de beleza. Volta e volta e faz-me rodopiar a cabeça por êxtase e por te ver passar ou ficar.
Quando páras és movimento estático e deleite de todos os olhos. És um tornado de beleza. A minha paixão vai e volta.
Quando páras és movimento estático e deleite de todos os olhos. És um tornado de beleza. A minha paixão vai e volta.
A mudança desejada
terça-feira, setembro 25, 2007
Depressão
A tristeza absoluta é uma única visão duma imagem parada. O único desejo é o de ida por não mais se saber ficar. A derradeira esperança é um caminho proibido. A cura não é uma festa, mas uma arrumação.
Amor de gato
Angelitude
sexta-feira, setembro 21, 2007
Efeméride
Mau
Azul, azul, azul
Azul, azul
Azul
segunda-feira, setembro 17, 2007
Pequeno delito
Sou um pequeno delito: Não me prendo nem quero prender-me a ninguém. Só seguro, porque só sei segurar e não quero ir além donde vou para me queixar de não ir a lado algum. Não raras vezes, estou onde não estou e só quero ir onde não estou.
Não me prendo, só incómodo. Ninguém me quer preso nem sequer perseguido. Sou três pontos alinhados, uma reticência, um homem sem ciência. Por tudo o que sou, não quer ser mais do que sou. Para quê? Sou um leve incómodo, um pequeno delito.
Nota: Sim, tomei uma ideia emprestada ao António Variações.
Não me prendo, só incómodo. Ninguém me quer preso nem sequer perseguido. Sou três pontos alinhados, uma reticência, um homem sem ciência. Por tudo o que sou, não quer ser mais do que sou. Para quê? Sou um leve incómodo, um pequeno delito.
Nota: Sim, tomei uma ideia emprestada ao António Variações.
Estranheza
sexta-feira, setembro 14, 2007
365 dias de luz - primeiro tempo
Não acredito no cinzento puro. Antes houvesse, antes houvesse… Entre toda a luz que gera toda a cor e a ausência absoluta que tudo absorve, não há lugar nem vida. Não acredito no cinzento puro! Vejo o castanho cor de sangue, até ao azul e todas as cores. Onde cabe o cinzento? Algures entre o negrum e a alvura. Em todo o lado unido a todos os tons do branco e à tristeza dos negros.
Nota: Exposição para ver no Monumental, em Lisboa.
365 dias de luz - segundo tempo
Há infância e Outono. No aconchego dos dias tristes há a prisão na luz: a luz medrosa e o frio a entrar pela carne. A esperança dos dias longos tem de esperar quase um ano, enquanto os olhos se maravilham nos passos entre a brisa e o céu variado. Há a infância e o Outono, muitos dias no tempo duma respiração. Na tarde, saudades da luz de Verão. Depois do estio não há regresso, ainda que as estações tornem. O Outono, depois de chegar, não parte.
Nota: Exposição para ver no Monumental, em Lisboa.
365 dias de luz - terceiro tempo
Se voltassem os dias para trás… se voltassem os dias para trás era domingo e o Sol na casa e o Sol no rio seria Sol na vida. Uma sombra feliz frente à casa, um leito de troncos quente para o lume em que nos deitamos no Inverno. Por agora só a felicidade da luz importa. A estrada da manhã leva ao lugar do futuro, ao sítio onde a vida se aproxima da serenidade. Agora é Verão e até ao Outono vai uma noite de sono bem dormido e felicidades corridas.
Nota: Exposição para ver no Monumental, em Lisboa.
365 dias de luz - quarto tempo
Açoteia e mar. O terraço debruçado sobre todos os azuis: a sombra dos dias quentes e seu refresco. Sob as árvores, o repouso frente às paredes de luz. Dias longos, dias da calma toda. Se a manhã se levantar húmida haverá insectos e cantos de pássaros… será a Primavera. Se o dia for soalheiro, não sei. Não sei o que se pode fazer num dia soalheiro… tanta coisa. Quando acabarem os dias felizes, voltará o Outono e a nostalgia dos momentos indecisos e infantis.
Nota: Exposição para ver no Monumental, em Lisboa.
Nota: Exposição para ver no Monumental, em Lisboa.
domingo, setembro 09, 2007
Ai ai, a minha cabeça
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