digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

domingo, setembro 30, 2007

Dois amores

É claro que guardo as tuas fotos e as cartas da outra.
É claro que guardo os teus retratos e as mensagens da outra.
Tudo em mim é um fim.
Antes havia um esplendor eterno e infinito. Depois veio o túnel e a seguir a visão de que um dia é o fim.
Não esqueço das fotos nem das palavras nem do azul nem do vermelho. Em mim não há verde, só uma memória a preto e branco dos meus dois passados... de todos os meus passados.

Sem comentários: