digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sexta-feira, setembro 14, 2007

365 dias de luz - primeiro tempo

Não acredito no cinzento puro. Antes houvesse, antes houvesse… Entre toda a luz que gera toda a cor e a ausência absoluta que tudo absorve, não há lugar nem vida. Não acredito no cinzento puro! Vejo o castanho cor de sangue, até ao azul e todas as cores. Onde cabe o cinzento? Algures entre o negrum e a alvura. Em todo o lado unido a todos os tons do branco e à tristeza dos negros.

Nota: Exposição para ver no Monumental, em Lisboa.

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