digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

segunda-feira, setembro 17, 2007

Estranheza

A minha vida tem um farol que não mexe. Não é cego, mas também não ilumina além de mim. A minha solidão é um excesso: da ausência do outro e da presença de mim.

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