digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

domingo, setembro 28, 2014

sábado, setembro 27, 2014

Dráculas

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«Drácula» é um romance romântico e erótico. O abismo sedutor da morte, a ânsia de sobreviver, o amor longínquo, os tempos em suspenso, as incertezas, a dor e a tragédia final.
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Bram Stoker, que descobriu a Transilvânia em almanaques de actualidades.
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O romance foi escrito pelo irlandês Bram Stoker e publicado em 1897. Ao que parece, o irlandês tirou todas as informações de livros e almanaques. O mais longe que terá ido foi a biblioteca, hoje teria a internet. O conde é delicado, mas houve abordagens homo-eróticas. Porém, à parte as duas primeiras versões, o aristocrata transilvano viveu em filmes de fraca qualidade. Não vi todos os filmes e estupidamente não apontei, nos meus caderninhos, todas as designações adoptadas para Portugal. Assim, em alguns casos recorro ao título original.
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Friedrich Wilhelm Murnau, o primeiro e melhor realizador dum filme de Drácula.
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Em 1922 foi rodado a primeira versão, obra do realizador alemão Friedrich Wilhelm Murnau, onde a corrente expressionista sublinha o terror da estória. Os familiares de Bram Stoker não gostaram de «Nosferatu – uma sinfonia de terror». Não gostaram ou porque não entenderam a genialidade da fita ou apenas por ganância. Pelo que sei, foi mandado destruir todas as cópias… ou esquecidas ou escondidas, salvaram-se bobinas suficientes para que hoje se possa sentir o terror da equipa Stoker e Murnau, em que o actor Max Schreck corta a respiração.
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Max Schreck – o vampiro que saiu do caixão.
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Nove anos depois, já com consentimento dos herdeiros, foi rodado «Drácula». Tod Browning escolheu o húngaro Béla Lugosi para protagonista. Penso que ainda hoje, a figura altiva e elegante é a que mais impressiona a memória.
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Béla Lugosi – o vampiro sedutor.
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Depois das duas primeiras versões, 1922 e 1931, a obra foi sempre as descer. O terror expressionista e a arrogância de Lugosi não foram alcançados, ainda que bons actores tenham encarnado o conde transilvano. Até um realizador genial agarrou o livro com patinhas desastradas.
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Em 1943 foi Robert Siodmak a abordar o tema, mas como uma sequela. Na verdade é um filme de «série B», o «The son of Dracula» – a personagem principal é o filho do infame transilvano. Lon Chaney Jr. Foi sempre um vampiro com ar chateado do que assustador.
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Lon Chaney Jr. – o vampiro chateado.
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Erle C. Kenton filmou «House of Dracula» em 1945, mais um prego no caixão de Bram Stoker. John Carradine foi, por vezes e involuntariamente, um vampiro cómico e exagerado.
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John Carradine – o vampiro patético.
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Christopher Lee tem boa fisionomia para encarnar um Drácula, um vampiro bem americano em filmes de relevância fininha.
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Christopher Lee – o vampiro teimoso e persistente. Christopher, o que se tem de fazer para ganhar a vida…
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«Horror of Dracula» (1958 – de Terence Fischer), «Crypt of the vampire» (1964 – de Camillo Mastrocinque), «Dracula: Pince of darkness» (1966 – de Terence Fischer), «Dracula has risen from the grave» (1968 de Freddie Francis), «Taste the blood of Dracula» (1970 – de Peter Sasdy), «Scars of Dracula» (1970 – de Roy Ward Baker), «Count Dracula» (1970 – de Jesus Franco), «Dracula AD» (1972 – de Alan Gibson), «Count Dracula and his vampire bride» também titulado como «The satanic rites of Dracula» (1973 – de Alan Gibson) e «In the search of Dracula» (1974 – de Calvin Floyd).
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Roman Polanski também quis deslizar no sangue, mas o chão, de tantas sangrias, já se colava aos pés. Ferdy Mayne foi o escolhido para a fita rodada em 1967.
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Ferdy Mayne – o vampiro engatatão das sessões de chá dançante.
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Em 1974, Udo Kier protagonizou o filme «Blood of Dracula», realizado por Paul Morrissey. O filme ficou também conhecido por «Andy Warhol’s Dracula», por este artista visual ter sido um dos três produtores da película. Os cineastas Roman Polanski e Vittorio de Sica deram o seu contributo como actores.
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Udo Kier – o vampiro homoerótico. 
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John Badham, ficou mais conhecido pelo filme «Febre de sábado à noite», mas também abimbalhou a personagem de Bram Stoker. Dois anos depois da disco sound, em 1979 surgiu nos cinemas um novo «Dracula», encarnado em Frank Lagella.
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Frank Lagella – o vampiro com pinta de empregado de mesa dum navio de cruzeiro e soldado da Mafia.
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«Love at first bite», de 1979, juntou humor ao terror. A façanha foi dirigida por Stan Dragoti e George Hamilton foi o vampiro, arrogante e enjoado.
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George Hamilton – o vampiro gay com ar enjoado por se ter peidado.
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Produtoras alemã e francesa juntaram-se, em 1979, para criarem «Nosferatu: phantom der nacht». Klaus Kinski foi o morto-vivo escolhido por Werner Herzog. Abordagem séria, que pecou por se colar, sobretudo na parte plástica, à obra-prima de Murnau.
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Klaus Kinski – o vampiro sinistro.
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Não vi o «The monster squad», de 1987, realizado por Fred Dekker. Consta que junta comédia e terror, numa fórmula para adolescentes mamarem. Duncan Regehr é o vampiro se serviço. No género, o «Caça fantasmas», de 1984 e realizado por Ivan Reitman, deve ser bem mais fixe.
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Duncan Regehr – o vampiro com mau hálito.
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Na melhor toalha cai a nódoa. Francis Ford Coppola realizou tantas obras-primas que deve ter querido fazer um filme de «série  B», que me lembra «Os canibais», de Manoel de Oliveira, rodado em 1988 e em que o canastrão do Luís Miguel Cintra consegue atingir o apogeu da expressividade dum caixote de papelão. Em «Drácula de Bram Stoker», o Gary Oldman, que fez de conde, ficou um misto de expressividade de Joaquim de Almeida mas menos enjoado, com a dinâmica do Diogo Infante e a frescura de pele de José Castelo Branco, que parecendo morto está vivo ou que parecendo vivo está morto – ou algo assim.
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Gary Oldman – o vampiro ridículo e com a mania que é o Elton John.
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Em 1995 o Drácula voltou à comédia, com «Dead and Loving it», de Mel Brooks . Comédia parva, non-senso tosco, que de tão idiota me consegue fazer sorrir. É idiota por nascimento e faz gala nisso. Poupa-se assim a desilusão das versões desastradas. Leslie Nielsen não desilude no desempenho esperado.
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Leslie Nielsen – o vampiro aparvatado.
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O novo século – esqueçam lá essa coisa do ano zero – trouxe «Dracula 2000», de Patrick Lussier, com Gerard Butler, a agredir a personagem.
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Gerard Butler – o vampiro que põe as adolescentes aos gritinhos abafados.
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No ano 2000 surgiu uma outra película, que não sendo uma obra-prima abordou o universo vampiresco de modo interessante, colocando o filme de Murnau no centro da trama e Max Schreck como verdadeiro vampiro. «Shadow of the vampire» foi dirigido E. Elias Merhige e com Willem Dafoe como Schreck – bem merecia ter ganho o Óscar para o Melhor Actor Secundário, que nesse ano foi para Michael Caine.
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Willem Dafoe – o actor que era vampiro.
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Mais «interessante» foi «Van Helsing», de Stephen Sommers e com Richard Roxburgh… um filmezeco para pipocar na sala e ir ao WC sem carregar no botão da pausa.
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Richard Roxburgh – o vampiro muito mais vivo do que morto.
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O tempo passa e não há como «Nosferatu». A perfeição é impossível! A perfeição seria Max Schreck poder ser Drácula ao mesmo tempo que Béla Lugosi.
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Quem nunca viu «Nosferatu», basta clicar nesta frase, quevai directa ao sítio certo no youtube.
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O vampiro mais divertido é o «Conde Patrácula» – «Count Duckula», na versão original e «Conde von Pato», no Brasil. A série foi realizada pela Cosgrove Hall (Reino Unido) e produzida pela Thames Television, entre 1988 e 1991. Em Portugal passou inicialmente na RTP 2, mas também na TVI, SIC, Canal Panda e Kids Co.
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Numa família de patos vampiros, o jovem titular é vegetariano, para grande desgosto do mordomo, o abutre Igor, que tudo faz para que o seu amo siga a tradição familiar. A ama (Ama) é uma galinha grande, gorda e estúpida, mas que ama o seu menino. O castelo é mágico e muda de sítio. O professor excêntrico e caçador de vampiros, o ganso (não me lembro o nome, vai em inglês) Dr. Von Goosewing é incansável na busca para apanhar o conde, que desconhece ser vegetariano.

O segredo

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Um segredo guardado à vista e às escondidas revejo e enlevo-me, com o nervosismo do sexo na puberdade. Inquieto de desconfiança, ao menor ruído imprevisto, estremeço e resguardo. Se for gente, direi que o tremor da voz é pelo tempo sem falar. A agitação foi da surpresa. Vou como se estivesse a mais e simpático convido para qualquer coisa.

Vampiro

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Um vampiro vive aterrorizado por dentro. Consome-se ansioso pelo momento em que receberá a vida num beijo, que tremerá de sofreguidão até ao clímax. Não vejo em que se diferencia do apaixonado.

Magia

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Guardei-te no filme e com alquimia revelei-te. Passo a passo tirei-te a roupa, exposição em exposição, tudo certo, vislumbrei-te o peito. Quendera conseguir ter-te aqui e não de papel. Se há magia em escrever com luz...

sexta-feira, setembro 26, 2014

O pato

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Prometeram-me que voaria. Acreditei com fé e dispararam. Não fui, fiquei. Ficar dá muita vontade de ir. Prometeram-me que voaria. Com felicidade deixei que me levassem as penas. Prometeram-me que voaria e ao primeiro bater de asas fecharam-me na capoeira. Ser pato é doloroso.

Falta-me um pedacinho assim

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Como gostava de ser crescido, falta-me a vontade. Acredito poder ser adulto, pela idade, mas sou crédulo e frágil como uma criança. Sonho em podermos ser todos amigos, apesar da cabeça entrapada com ligaduras me gritar que não. Se prometem, creio. Se falham, caio dum alto de grande tamanho. Partido colado ao chão faço birra e bato com as mãos e os pés, ainda que me doa, porque doem menos que a tristeza da incompreensão. Aí falta-me um Danoninho para responder.

Somos de ontem – bola de cristal

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Procuro bola de cristal para saber do passado e tentar entender o presente. O futuro? Quero que se foda o futuro! 

quinta-feira, setembro 25, 2014

Com caligrafia gótica toda a palavra pode ser o que o leitor quiser...

Texto do século X escrito em caligrafia minúsculo carolíngio.
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Por favor, não me façam perguntas para as quais tenho medos profundos e antigos, em que a ansiedade se liga à ignorância e a plateia exige doutrina.
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 – Por favor, transcreva-me esse documento.
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– «Eu Dom Denis pola Graça de Deus Rey de Portugal e Algarve…» *
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– Sim?... E?...
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– (Sei lá, esta coisa está em gótico)… eeeeeeeeeeh… aaaaaaah…
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– Já vi que não estudou.
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– (Sorriso forçado – não me lixem escrito com a letra «F»).
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Nota *«Eu Dom Denis pola Graça de Deus Rey de Portugal e Algarve…»
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Penso:
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– Que importa o idioma do documento se está escrito minúsculo carolíngio?
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– Que importa o idioma do documento se está escrito gótico?
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Documento do século XV escrito com caligrafia gótica.


A Civilização de Ur

Painel sobre a guerra.
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Não me façam perguntas difíceis… pois posso não saber o que tenho obrigação de saber…
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– Como defines a civilização de Ur?
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– Desculpa, recebi uma chamada urgente. Quando chegar a casa, dentro de quatro anos, ligo-te a explicar.
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Não me façam perguntas difíceis… pois posso não saber o que tenho obrigação de saber…
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Painel sobre a paz.
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Nota: A Civilização Ur situava-se no actual Iraque, entre 3.800 anos AC e 2.600 AC.

Descobertos dois novos hominídeos – ou – O elogio à minha estupidez – ou – Fugem, queles andem aí. Serem três e virem aos pares

Cito Aristóteles e aplico-me: Laudare se vani, vituperare stulti.
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Albert Einstein fotografado por Arthur Sasse.
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Albert Einstein foi um aluno medíocre e viveu anos numa entediante mediocridade. No entanto era um génio. Penso que os génios são reconhecidos pela mediocridade. Pelo menos assim espero, pois fui um aluno medíocre, tenho oficialmente um quociente de inteligência elevado – e já fiz vários testes – tenho um sentido de humor e uma frontalidade que me deram suficientes prejuízos, pelo que tenho mesmo muita esperança em ser medíocre.
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A evolução humana – autor não identificado.
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A evolução humana – autor não identificado.
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Aprende-se na escola que descendemos dum primata comum aos chimpanzés e aos bonobo. Os australopitecos são a fonte donde vieram a nascer os Homo. A paleontologia, a antropologia física e a arqueologia têm mostrado que a tendência humana foi sempre no sentido de aumento da caixa craniana e da proporção do cérebro face ao corpo – consequentemente do seu peso – pressupondo um crescendo de inteligência.
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A evolução humana – autor não identificado.
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O Homo neanderthalensis – nome tirado da primeira localização, Vale do Neander, na Alemanha – não é irmão, mas primo da espécie moderna – veremos se se trata, de facto, de uma ou mais espécies.
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Pintura de ilustração científica, retratando uma família neanderthal, de autor não identificado.
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A árvore da vida mostra que o Homo neanderthalensis e o Homo sapiens derivam do Homo ergaster. Entre um e outro surge o Homo heildelbergensis – encontrado perto de Heidelberga, na Alemanha – com características que se estendem a versões primitivas do Homo sapiens e do Homo neanderthalensis, mas que não é tido como antepassado nosso, que é o Homo antecessor.
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Divergindo um pouco, este primo alemão de Heidelberga tem parentela com os africanos Homo rhodesiensis e Homo sapiens idaltu. A promiscuidade era grande e o Homo heidelbergensis tem ligações «simultâneas» também com o Homo erectus.
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Até há poucos anos – unidade de medida pouco rigorosa e que dá para tudo – julgava-se que o Homo de neanderthal, que viveu na Europa e parte da Eurásia, não queria nada com o Homo sapiens.
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Várias teorias foram desenvolvidas: que o Homo sapiens os combateram até à morte e que os suplantaram na obtenção dos recursos alimentares. De facto, o surgimento dum parece coincidir com o desaparecimento do outro.
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O Homo sapiens surgiu em África há cerca de 200.000 anos, adquirindo as carecterísticas actuais há cerca de 50.000 anos. Há cerca de 70.000, um grupo saiu do seu continente natal e dispersou-se pelo mundo. Os estudos genéticos apontam para uma única antepassada, a fêmea que deu à luz todos os nossos antepassados em espécie. Foi-lhe dado o nome de Eva – Teoria de Eva.
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Parece impossível, mas é verdade. O sítio do Museu da Evolução Humana, de Burgos, não indica a autoria da escultura que o apresenta na rua – um caso típico de acção do Homo imbecilis. A Wikipédia apresenta uma fotografia da escultura, cujo autor faz questão de apresentar os seus créditos, mas omite o principal, a autoria da escultura. Trata-se possivelmente dum Homo estupidus.
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Há 40.000 anos já vivia na Eurásia e há 30.000 na Europa. Há 30.000, o Homo neanderthal ainda vivia na Europa. Os que defendem que o Homo sapiens combateu e roubou os recursos ao neanderthal justificam que os últimos achamentos se deram no extremo Ocidente da Europa, ou seja em Portugal.
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Porém, a descoberta, pelo arqueólogo João Zilhão, do «Menino de Lapedo» – Vale de Lapedo, junto à ribeira do Sirol, afluente do Lis – pôs muita coisa em questão. O esqueleto da criança apresenta similitudes com o Homo sapiens e com o Homo neanderthal.
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Má formação, confusão, caso único de ser híbrido… muito se especulou e ainda dá discussão. Entretanto, outros achados, nomeadamente nos Balcãs, apontam para mais casos de cruzamento entre as duas variantes humanas.
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Acrescente-se que trabalhos de análise laboratorial apontam genes neanderthais em europeus modernos e de diferentes nacionalidades.
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Não há que ter vergonha de ter um Homo neanderthal na família. A imagem do bruto, com uma moca na mão e a arrastar a mulher pelo chão, arrastada pelo cabelo, é falsa. Sabe-se hoje que não apenas o Homo sapiens tem pensamento simbólico. O Homo neanderthalensis criou arte e ritualizava os enterramentos dos defuntos.
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A traço grosso, muito grosso, é isto que se sabe. Mas eu – que tenho a esperança de ser génio, pois sou duma completa mediocridade – assumo o papel de antropólogo teórico e afirmo que o Homo sapiens não é – ao contrário do que diz a ciência – o único hominídeo existente na Terra.
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Não me refiro a criptozoologia que defende a existência do Yeti nos Himalaias, do Sasquatch nas florestas do Noroeste dos Estados Unidos e dos Hobbits na Indonésia. Refiro-me a humanos que visualmente não se diferenciam do Homo sapiens e que, por isso, vivem entre nós e connosco se reproduzem.
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Vídeo em que é captado nas imagens um Yeti. O encontro deu-se na Sibéria.
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Fotografia dum Sasquatch  – ou Big Foot. O encontro deu-se nas florestas do Noroeste dos Estados Unidos da América.
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Muito menos me refiro aos híbridos de Homo sapiens com extra-terrestres, conforme defendem alguns sábios, como o suíço Giorgio Tsoukalos, director do Erich von Däniken’s Center for Ancient Astronaut Research e editor da publicação Legendary Times, ou do próprio Erich von Däniken, também suíço.
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Caricatura de Giorgio Tsoukalos pelo artista (possivelmente colectivo) 14 – publicado no sítio http://www.galleryoftheabsurd.com/
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Argumentam que o desenvolvimento das civilizações foi influenciado por seres de outros planetas. São pessoas válidas que, embora baralhando épocas, civilizações, conceitos, configurações celestes, criando factos – basicamente moldam a realidade às conclusões – descobriram que os deuses de todas as civilizações eram oriundos doutros planetas e que tanto Jesus Cristo como Adolf Hitler foram híbridos de Homo sapiens com «Homo stelaris».
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Ícone de Cristo do Monte Sinai, século VI, a mais antiga representação pictórica conhecida de Jesus.
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Ensaio fotográfico de Adolf Hitler, para que a expressão corporal elevasse a captura da atenção do público e potenciasse a força do discurso. O fotógrafo foi Henrich Hoffman.
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Escultura policroma de Nefertiti – 1380 AC a 1345 AC. Esta rainha da XVIII dinastia egípcia, principal esposa de Akenaton (nome adoptado pelo faraó após a criação da primeira religião monoteísta, de adoração ao deus Sol – anteriormente chamado de Amenófis IV). A arte deste período assumiu a fisionomia real dos soberanos, que deixaram de surgir perfeitos nas representações. Nefertiti, como outros elementos da sua família, sofria de hidrocefalia.
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Estela com baixo-relevo retratando a família do faraó Akenaton, onde se percebe a deformação de hidrocefalia. Contudo, há quem encontre uma prova de ligação entre o ADN Homo sapiens e uma espécie doutro planeta.
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Na cultura Nazca, no Peru, alguns crânios surgem alongados. A ciência sabe que eram colocadas tábuas entrapadas para condicionar o desenvolvimento da estrutura. Porém, há quem desminta esta teoria e considere tratar-se dum crânio híbrido de humano com extra-terrestre.
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Os meus estudos apontam para várias direcções, mas não tenho claro se haverá tantas subespécies ou se apenas cruzamentos híbridos. Certo tenho o Homo imbecilis ou Homo espupidus – ainda não me decidi acerca da nomenclatura – e o Homo brutus ou Homo alarvis – cuja designação ainda não fixei.
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O Homo imbecilis não é, no geral, dotado de maldade. No entanto, a sua falta de inteligência cria situações que podem exasperar o Homo sapiens – eventualmente não afecte o «Homo divinus», cujo trabalho que desenvolvo ainda se encontra numa fase muito incipiente. O Homo imbicilis é mais perigoso por desastre mental, embora possa ser tristemente risível. O Homo alarvis, embora possa com ele copular, é um especial «predador» do Homo imbecilis, usando a seu favor a estupidez do «irmão».
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Já o Homo brutus é um canalhóide e frequentemente filhodeputa, que gosta de estragar, tem má índole. Maltrata animais, pessoas, a natureza e afecta o bem comum. É golpista, especulador e egoísta.
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De acordo com os meus estudos – ainda longe de conclusão – parece que o Homo imbecilis e o Homo brutus se cruzam com frequência.
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Eu, que tenho a esperança em ser medíocre – esperando tê-lo como substantivo e não como adjectivo – tenho esperteza suficiente para não referir nomes, pois tal como o Homo sapiens, o Homo imbecilis e o Homo alarvis são muitos sensíveis e susceptíveis à crítica.
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Se me quiserem indicar a Lua, olharei sempre para o dedo e não para o satélite.
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Eis alguns exemplos que permitem pensar numa relação entre «Homo stelensis» ou Homo «divinus», o Homo brutus, Homo imbecilis e Homo sapiens e as suas múltiplas variantes híbridas.
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Retrato de Lorde Darth Vader por Malcom Porter – a partir da personagem homónima da saga cinematográfia Guerra das Estrelas, do realizador George Lucas. Trata-se dum Homo brutus, com aparente ligação extra-terrestre.
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Armadura de samurai, casta guerreira japonesa. Terá sido com base neste exemplar que George Lucas se inspirou para a criação da personagem Darth Vader. Porém, pode ser um sinal de os samurais são herdeiros duma cultura celestial e que o realizador apenas corporizou.
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Escultura da cultura Dogu (Japão), período estabelecido entre 14.000 AC e 400 AC. Os teóricos dos Antigos Astronautas encontram prova da ligação entre o Homo sapiens e seres galácticos.
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Arte Rupestre do Vale Camonica, formada por cerca de 14.000 obras, datadas de há 10.000 anos. Património Mundial da UNESCO. Outro exemplo em que se pode estar presente duma representação de seres doutro planeta.
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Escultura na Catedral de Salamanca, edificada entre os séculos XII e XIV. Um cavaleiro e seu elmo ou um astronauta doutro planeta, embora claramente humanóide?
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quarta-feira, setembro 24, 2014

O meu coração bate triste pela Escócia

«The Flower of Scotland» – hino informal do país, pois não existe uma música oficial que simbolize a nação.
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As nações pertencem ao seu povo. Há momentos únicos na História em que se têm de tomar opções. A família escocesa decidiu, a 18 de Setembro, manter-se unida a Inglaterra, Gales e Irlanda do Norte.
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Representação heráldica da flor do cardo, que simboliza a Escócia.
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A decisão é soberana. Fosse qual fosse o resultado, haveria gente em lágrimas, por felicidade ou por tristeza. Não é o fim da Escócia, não é o fim da História nem o fim do mundo.
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Mas o resultado deixa questões em aberto. Entre elas sobressai a interrogação acerca do olhar que os escoceses, que votaram pela manutenção da união, farão quando se depararem com uma pintura ou uma escultura dum escocês que lutou pela independência do país.
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Sentirá um unionista das Terras Altas a presença do fantasma de William Wallace? Terá um arrepio de dor ou um remorso ou pensará que se pode venerar um herói e o seu inimigo?
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Julgamento de William Wallace em Westminster.
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Os tempos mudaram, é certo. Mas quem deu a vida pela Escócia independente não é compatível no mesmo altar dum unionista do século XXI. Nela não cabe Roberto I, Bruce de apelido normando, tirado da vila de Brix, na Normandia.
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Estátua de homenagem ao Rei Roberto I  The Bruce, evocativa da Batalha de Bannockburn (1314).

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Que bem ou que mal faz Inglaterra à Escócia?... Não sei, os escoceses escolheram. Mas sei quem manda. Veja-se como o Reino Unido se mostra simbolicamente. As armas sobrelevam os três leopardos de Inglaterra e apenas na Escócia há uma inversão das posições. É significativa da voz do mando.
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Armas do Reino Unido em todo o mundo.
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Armas do Reino Unido na Escócia.
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Os escoceses escolheram permanecer num país que, desde 1707, apenas teve sete escoceses a chefiar o governo da união.
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Muitos dos argumentos pelo «Não» basearam-se na economia. É natural, ninguém vive do ar. Havia a questão a quem as petrolíferas deverão pagar a maior área petrolífera da Europa ocidental, se a Londres, onde têm a sede, os se a Edimburgo, que tutela as águas onde ficam as plataformas. O mesmo com o sector financeiro e com o whisky.
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Não sou escocês mas enamorei-me pelo país. Imagino que dor de William Wallace, Andrew de Moray, Robert The Bruce, «The Black Douglas», do bispo Robert Wishart, do Rei Jaime IV, de Maria Rainha dos Escoceses, do conde de Montrose, de Bonnie Dundee, do lorde George Murray, de Rob Roy, do príncipe Carlos (Stewart), de Flora MacDonald, de Roderick MacKenzie, de Robert Burns e das gerações de multidões anónimas de escoceses patriotas.
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Tudo questões económicas, favoráveis à manutenção à união, são pertinentes e válidas. E aqui remeto a questão aos portugueses que simpatizaram com o «Não» escocês à independência… os portugueses não ganhariam em ser parte de Espanha?
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Os fantasmas do conde Andeiro (Juan Fernández Andeiro, segundo conde de Ourém, morto pela espada do futuro Rei João I) e Miguel de Vasconcelos e Brito (baleado e defenestrado) sorriem pelas ruas de Lisboa.
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Morte do Conde Andeiro pela espada de Dom João, mestre da Ordem de Avis.
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Celebração pela morte de Miguel de Vasconcelos, secretário de Estado da duquesa de Mântua, vice-Rainha de Portugal.