Cito Aristóteles e aplico-me: Laudare se vani, vituperare
stulti.
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Albert Einstein fotografado por Arthur Sasse.
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Albert Einstein foi um aluno medíocre e viveu anos numa
entediante mediocridade. No entanto era um génio. Penso que os génios são
reconhecidos pela mediocridade. Pelo menos assim espero, pois fui um aluno
medíocre, tenho oficialmente um quociente de inteligência elevado – e já fiz
vários testes – tenho um sentido de humor e uma frontalidade que me deram
suficientes prejuízos, pelo que tenho mesmo muita esperança em ser medíocre.
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A evolução humana – autor não identificado.
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A evolução humana – autor não identificado.
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Aprende-se na escola que descendemos dum primata comum aos
chimpanzés e aos bonobo. Os australopitecos são a fonte donde vieram a nascer
os Homo. A paleontologia, a antropologia física e a arqueologia têm mostrado
que a tendência humana foi sempre no sentido de aumento da caixa craniana e da
proporção do cérebro face ao corpo – consequentemente do seu peso – pressupondo
um crescendo de inteligência.
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A evolução humana – autor não identificado.
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O Homo neanderthalensis – nome tirado da primeira localização,
Vale do Neander, na Alemanha – não é irmão, mas primo da espécie moderna –
veremos se se trata, de facto, de uma ou mais espécies.
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Pintura
de ilustração científica, retratando uma família neanderthal, de autor não
identificado.
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A árvore da vida mostra que o Homo neanderthalensis e o Homo
sapiens derivam do Homo ergaster. Entre um e outro surge o Homo
heildelbergensis – encontrado perto de Heidelberga, na Alemanha – com
características que se estendem a versões primitivas do Homo sapiens e do Homo neanderthalensis,
mas que não é tido como antepassado nosso, que é o Homo antecessor.
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Divergindo um pouco, este primo alemão de Heidelberga tem
parentela com os africanos Homo rhodesiensis e Homo sapiens idaltu. A
promiscuidade era grande e o Homo heidelbergensis tem ligações «simultâneas»
também com o Homo erectus.
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Até há poucos anos – unidade de medida pouco rigorosa e que
dá para tudo – julgava-se que o Homo de neanderthal, que viveu na Europa e
parte da Eurásia, não queria nada com o Homo sapiens.
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Várias teorias foram desenvolvidas: que o Homo sapiens os
combateram até à morte e que os suplantaram na obtenção dos recursos
alimentares. De facto, o surgimento dum parece coincidir com o desaparecimento
do outro.
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O Homo sapiens surgiu em África há cerca de 200.000 anos,
adquirindo as carecterísticas actuais há cerca de 50.000 anos. Há cerca de
70.000, um grupo saiu do seu continente natal e dispersou-se pelo mundo. Os
estudos genéticos apontam para uma única antepassada, a fêmea que deu à luz
todos os nossos antepassados em espécie. Foi-lhe dado o nome de Eva – Teoria de
Eva.
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Parece
impossível, mas é verdade. O sítio do Museu da Evolução Humana, de Burgos, não
indica a autoria da escultura que o apresenta na rua – um caso típico de acção
do Homo imbecilis. A Wikipédia apresenta uma fotografia da escultura, cujo
autor faz questão de apresentar os seus créditos, mas omite o principal, a
autoria da escultura. Trata-se possivelmente dum Homo estupidus.
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Há 40.000 anos já vivia na Eurásia e há 30.000 na Europa. Há
30.000, o Homo neanderthal ainda vivia na Europa. Os que defendem que o Homo
sapiens combateu e roubou os recursos ao neanderthal justificam que os últimos
achamentos se deram no extremo Ocidente da Europa, ou seja em Portugal.
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Porém, a descoberta, pelo arqueólogo João Zilhão, do «Menino
de Lapedo» – Vale de Lapedo, junto à ribeira do Sirol, afluente do Lis – pôs muita
coisa em questão. O esqueleto da criança apresenta similitudes com o Homo
sapiens e com o Homo neanderthal.
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Má formação, confusão, caso único de ser híbrido… muito se
especulou e ainda dá discussão. Entretanto, outros achados, nomeadamente nos
Balcãs, apontam para mais casos de cruzamento entre as duas variantes humanas.
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Acrescente-se que trabalhos de análise laboratorial apontam
genes neanderthais em europeus modernos e de diferentes nacionalidades.
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Não há que ter vergonha de ter um Homo neanderthal na família.
A imagem do bruto, com uma moca na mão e a arrastar a mulher pelo chão,
arrastada pelo cabelo, é falsa. Sabe-se hoje que não apenas o Homo sapiens tem
pensamento simbólico. O Homo neanderthalensis criou arte e ritualizava os enterramentos
dos defuntos.
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A traço grosso, muito grosso, é isto que se sabe. Mas eu –
que tenho a esperança de ser génio, pois sou duma completa mediocridade –
assumo o papel de antropólogo teórico e afirmo que o Homo sapiens não é – ao contrário
do que diz a ciência – o único hominídeo existente na Terra.
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Não me refiro a criptozoologia que defende a existência do
Yeti nos Himalaias, do Sasquatch nas florestas do Noroeste dos Estados Unidos e dos
Hobbits na Indonésia. Refiro-me a humanos que visualmente não se diferenciam do
Homo sapiens e que, por isso, vivem entre nós e connosco se reproduzem.
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Vídeo em que é captado nas imagens um Yeti. O encontro deu-se na Sibéria.
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Fotografia dum Sasquatch – ou Big Foot. O encontro deu-se nas florestas do Noroeste dos Estados Unidos da América.
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Muito menos me refiro aos híbridos de Homo sapiens com
extra-terrestres, conforme defendem alguns sábios, como o suíço Giorgio
Tsoukalos, director do Erich von Däniken’s Center for Ancient Astronaut
Research e editor da publicação Legendary Times, ou do próprio Erich von Däniken,
também suíço.
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Caricatura
de Giorgio Tsoukalos pelo artista (possivelmente colectivo) 14 – publicado no sítio http://www.galleryoftheabsurd.com/
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Argumentam que o desenvolvimento das civilizações foi influenciado
por seres de outros planetas. São pessoas válidas que, embora baralhando
épocas, civilizações, conceitos, configurações celestes, criando factos –
basicamente moldam a realidade às conclusões – descobriram que os deuses de
todas as civilizações eram oriundos doutros planetas e que tanto Jesus Cristo
como Adolf Hitler foram híbridos de Homo sapiens com «Homo stelaris».
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Ícone de Cristo do Monte
Sinai, século VI, a mais antiga representação pictórica conhecida de Jesus.
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Ensaio fotográfico de Adolf Hitler, para que a expressão
corporal elevasse a captura da atenção do público e potenciasse a força do
discurso. O fotógrafo foi Henrich Hoffman.
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Escultura
policroma de Nefertiti – 1380 AC a 1345 AC. Esta rainha da XVIII dinastia
egípcia, principal esposa de Akenaton (nome adoptado pelo faraó após a criação
da primeira religião monoteísta, de adoração ao deus Sol – anteriormente chamado
de Amenófis IV). A arte deste período assumiu a fisionomia real dos soberanos,
que deixaram de surgir perfeitos nas representações. Nefertiti, como outros
elementos da sua família, sofria de hidrocefalia.
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Estela com baixo-relevo retratando a família do faraó
Akenaton, onde se percebe a deformação de hidrocefalia. Contudo, há quem
encontre uma prova de ligação entre o ADN Homo sapiens e uma espécie doutro
planeta.
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Na
cultura Nazca, no Peru, alguns crânios surgem alongados. A ciência sabe que
eram colocadas tábuas entrapadas para condicionar o desenvolvimento da
estrutura. Porém, há quem desminta esta teoria e considere tratar-se dum crânio híbrido de humano com extra-terrestre.
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Os meus estudos apontam para várias direcções, mas não tenho
claro se haverá tantas subespécies ou se apenas cruzamentos híbridos. Certo
tenho o Homo imbecilis ou Homo espupidus – ainda não me decidi acerca da
nomenclatura – e o Homo brutus ou Homo alarvis – cuja designação ainda não
fixei.
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O Homo imbecilis não é, no geral, dotado de maldade. No
entanto, a sua falta de inteligência cria situações que podem exasperar o Homo
sapiens – eventualmente não afecte o «Homo divinus», cujo trabalho que desenvolvo
ainda se encontra numa fase muito incipiente. O Homo imbicilis é mais perigoso
por desastre mental, embora possa ser tristemente risível. O Homo alarvis, embora possa com ele copular, é um especial «predador» do Homo imbecilis, usando a seu favor a estupidez do «irmão».
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Já o Homo brutus é um canalhóide e frequentemente
filhodeputa, que gosta de estragar, tem má índole. Maltrata animais, pessoas, a
natureza e afecta o bem comum. É golpista, especulador e egoísta.
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De acordo com os meus estudos – ainda longe de conclusão –
parece que o Homo imbecilis e o Homo brutus se cruzam com frequência.
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Eu, que tenho a esperança em ser medíocre – esperando tê-lo
como substantivo e não como adjectivo – tenho esperteza suficiente para não
referir nomes, pois tal como o Homo sapiens, o Homo imbecilis e o Homo alarvis são
muitos sensíveis e susceptíveis à crítica.
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Se me quiserem indicar a Lua, olharei sempre para o dedo e
não para o satélite.
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Eis alguns exemplos que permitem pensar numa relação entre «Homo stelensis» ou Homo «divinus», o Homo brutus, Homo imbecilis e Homo sapiens e as suas múltiplas variantes híbridas.
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Retrato de Lorde Darth Vader por Malcom Porter – a partir da personagem homónima da saga cinematográfia Guerra das Estrelas, do realizador George Lucas. Trata-se dum Homo brutus, com aparente ligação extra-terrestre.
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Armadura de samurai, casta guerreira japonesa. Terá sido com base neste exemplar que George Lucas se inspirou para a criação da personagem Darth Vader. Porém, pode ser um sinal de os samurais são herdeiros duma cultura celestial e que o realizador apenas corporizou.
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Escultura
da cultura Dogu (Japão), período estabelecido entre 14.000 AC e 400 AC. Os teóricos dos Antigos Astronautas encontram prova da ligação entre o Homo sapiens e seres galácticos.
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Arte
Rupestre do Vale Camonica, formada por cerca de 14.000 obras, datadas de há
10.000 anos. Património Mundial da UNESCO. Outro exemplo em que se pode estar presente duma representação de seres doutro planeta.
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Escultura na Catedral de
Salamanca, edificada entre os séculos XII e XIV. Um cavaleiro e seu elmo ou um
astronauta doutro planeta, embora claramente humanóide?
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