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Como gostava de ser crescido, falta-me a vontade. Acredito poder
ser adulto, pela idade, mas sou crédulo e frágil como uma criança. Sonho em
podermos ser todos amigos, apesar da cabeça entrapada com ligaduras me gritar
que não. Se prometem, creio. Se falham, caio dum alto de grande tamanho. Partido
colado ao chão faço birra e bato com as mãos e os pés, ainda que me doa, porque
doem menos que a tristeza da incompreensão. Aí falta-me um Danoninho para
responder.
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