digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sexta-feira, setembro 26, 2014

Falta-me um pedacinho assim

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Como gostava de ser crescido, falta-me a vontade. Acredito poder ser adulto, pela idade, mas sou crédulo e frágil como uma criança. Sonho em podermos ser todos amigos, apesar da cabeça entrapada com ligaduras me gritar que não. Se prometem, creio. Se falham, caio dum alto de grande tamanho. Partido colado ao chão faço birra e bato com as mãos e os pés, ainda que me doa, porque doem menos que a tristeza da incompreensão. Aí falta-me um Danoninho para responder.

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