Nem este calor detém o tempo. As chamas invisíveis do Verão não vão além da pele, mas quendera me consumissem a alma até à existência.
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Os amores antigos já foram verdes e maduros, já caíram no chão, apodreceram e foram hoje seiva nova. Em árvore velha não nascem frutos.
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Queria que o tempo parasse até que fosse tempo de tempo novo. Vida em suspensão, na ânsia de um beijo volátil, com toda a beleza do que é efémero.
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E se só eu parasse, expectante e curioso, suspenso também no ar, a ver a vida em trezentos e sessenta graus, com seus degraus, correrias, arrelias e sorrisos, noites de tudo e dias de nada?
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E se eu parasse, por um instante, inquieto com a não paragem do tempo? Que doces frutos poderia então trincar. Entre o maduro e o verde, vivos de água. Sem culpa, respiraria.
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Os amores antigos já foram verdes e maduros, já caíram no chão, apodreceram e foram hoje seiva nova. Em árvore velha não nascem frutos.
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Queria que o tempo parasse até que fosse tempo de tempo novo. Vida em suspensão, na ânsia de um beijo volátil, com toda a beleza do que é efémero.
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E se só eu parasse, expectante e curioso, suspenso também no ar, a ver a vida em trezentos e sessenta graus, com seus degraus, correrias, arrelias e sorrisos, noites de tudo e dias de nada?
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E se eu parasse, por um instante, inquieto com a não paragem do tempo? Que doces frutos poderia então trincar. Entre o maduro e o verde, vivos de água. Sem culpa, respiraria.