digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

domingo, julho 18, 2010

Esperança de estar quase a brindar





















Não há como. Seja Verão ou quaisquer outros dias, não vejo o momento em que possa voltar a beijar as águas tranquilas de sono e vida. Se agora algum Sol entra pela minha janela, não esqueço que o céu está ainda escuro e que são precisos muitos dias soalheiros para que me sequem as lágrimas. Ainda assim, tudo é ainda uma esperança, que espero não seja mais uma que se vai numa chuvada súbita. Muitas luas de tristeza, de sonhos acordados e outros desejos. Muitas horas numa sauna a pensar nos dias que se querem de abundância e na felicidade que o dinheiro pode comprar. Espero que este Sol fique como o Verão e perdure por longos dias longos. Que venham mais dias e dias e dias de felizes horas, em que possa ter mais do que pão.

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