digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sábado, julho 17, 2010

Mãozinhas

Deviam de me dar umas mãozinhas de madeira, para pôr nas outras mãos, para que não escrevesse nada que não devesse ser escrito, ou que, se escrevesse, não escrevesse, ou que, se escrevesse, não tivesse escrito.

Sem comentários: