digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

domingo, dezembro 24, 2017

Retribuo quando

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Irritável como um cão de guarda.
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Triste como um gato molhado.
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Só me importa o Natal porque o fazem de importância.
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Porque não o entendo de pai e mãe.
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Basta um dia, único.
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Tombo desamparado em terra dispensada.
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Não tenho autorização para me retirar.
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Ainda menos de esquecer e não ir nem ficar.
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O Pai Natal ganha a vida a rir-se. É tudo o que aceito.
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Retribuo quando.
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Contudo, o Natal é indiferente se, não me obrigarem a festejar

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