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Mais tarde escreverei o cacilheiro, barco que vê quem não
entende a luz de Lisboa.
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Um dia voltarei aos telhados e às colinas.
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Um dia voltarão os seus céu-azul e cinzento-chuva.
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Creio na Lisboa-nossa vencendo as margens.
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Porém, a voz não volta.
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Se este coração chega para todos, algum restará para nós.
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