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Há coisas fora da calma.
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Desconheço se alguém me pode explicar ou se esta febre é
única.
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Se fosse sexo ou amor.
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É um calor inexplicável, como se pudesse deitar-me com todas
as mulheres.
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Vê-las secretamente.
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Desejosas por intuição.
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Ser-lhes um arrepio de água morna e lábios quase mordendo os
lábios.
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Elas sem castigo – eu sem o martírio na tortura – de arrependimento
nem de pecado, qualquer coisa da natureza e dos lençóis.
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Por isso, elas querendo-me e eu desobrigado. Ainda assim:
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– Querendo-as sóbrio ou ébrio – sem escolha demais distante
do momento.
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Repito: sem sonho ou obrigação:
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– Não sei se na memória ou no esquecimento.
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Não sei clarificar.
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Nem de acalmação.
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