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Diz-me se esse beijo pertence-me. Que a justiça de Deus
recaia em nós, estamos obrigados sem contestação.
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Diz-me se o pão nos dará o ânimo para a forças nos guiar até
de manhã. Que a justiça de Deus seja clara na sua ordenança, obrigação da força
que a gravidade nos empurra para um leito.
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Diz-se se a madrugada não tem hora. Que a justiça de Deus abata
no nosso feitiço tardio e paguemos ao outro a dívida do suplício do prazer.
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Diz-me que sim, que tudo isto é verdade.
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Diz-me que não, que tudo o resto é um sonho terminado.
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Diz-me qualquer coisa na cama onde acordaremos da insónia.
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