.
Se tivesse o azul no ânimo como o sangue dos príncipes
dir-te-ia, olhos-nos-olhos, que te boca-à-boca.
.
Sim, as palavras. O seu problema é dizerem e nem sempre
contarem, por vezes mentirem, muitas vezes calarem-se e inumeramente enganarem
na dúvida verdadeira do equívoco da cobardia.
.
Sim, a cabeça. O seu problema.
.
Não te mentirei e possivelmente com candura acreditarás ou
ingenuamente dir-te-ás descrente.
.
É tão verdade quanto a Lua. Que te olhei demoradamente nos
olhos e descendo os meus pela boca, te vi o peito e fizemos amor.
.
Se eu tivesse o azul do ânimo como o sangue dos príncipes e
não o escarlate da desonra.
Sem comentários:
Enviar um comentário