digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quarta-feira, agosto 23, 2017

O sítio

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Vi-te e estive-te onde inexistes. A impossibilidade de me arder sem que enxergues. Sabes, sei que sabes desta paixão. Não é impossível nem platónica, faz-se do sentir da utopia, que consumo desperto e sonhando desperto.

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