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A solidão do amor que resta, sem dono nem liberdade, não
passa nem depois dos lençóis se lavarem e a janela ter soprado o suor. Os passos
finais não deixam pegadas, mas as paredes guardam segredo e silêncio. O fantasma sem cadáver assombra além do medo de se perder o perdido. Quantas
palavras ficam por dizer e tantas mais se inventam. Não há noite nem dia.
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