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Segurado aqui por noutro não conseguir. Não agora nem prazo,
sou deste lugar e sou aqui.
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Nas horas cinzentas e nas azuis, nos dias de chuva e nos
azuis, no tempo da melancolia e no do azul, na fome e no enfartamento, entre a
lucidez e a luz do vinho, sou aqui.
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Desde a infância e não pressinto. A praça é a mesma, Lisboa desta
luz, a fala e o vigor, do rijo e do brando.
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Não invejo viajante, o meu verbo ir é o voltar.
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