digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.
domingo, março 19, 2017
Estação central
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A solidão não muda por silêncio de alvoroço nem por tumultuo
de quietude, sejam horas, espera ou futuro sem horizonte. Dito, é tudo, desde
sempre ao fim do mundo. Calado, é tudo, do fantasma ao cadáver.
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