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Há tempo com futuro.
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Há tempo levado no mar das lágrimas. Vai o coração e sobram cabeça,
estômago e fígado. É quando da injustiça e de raiva, a incompreensão com o
sabor férreo do sangue e da espada acobardada.
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Está-se no quarto de dentro, assombrado num escuro, noites
de reclusão e vigília falando com fantasmas e amigos imaginários. Dizem-se as
verdades poupadas pela inutilidade.
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Há um tempo sem tempo, quando se sonha a infância e se ri do
destino, provavelmente merecido.
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Haverá tempo para esquecer e o dia.
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