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Ir sem voltar, sobrevoar o oceano baixo que salgasse e ver o
salto da orca no caminho de Cabral à areia branca e coqueiros.
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A distância só me custa fora da casa. Ainda assim riscar o
ar céu sem regresso nem morte nem saudades nem prisões.
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E antes no areal contemplar o sonho como os braços
alcançando a margem oposta puxando e comigo as lembranças de ficar deixando
mágoas e arrependimentos. Uma vida sem princípio.
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Nunca olhar para a crusta portuguesa e noutra parte esquecer
o horizonte.
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A música infinita sem saciar nem indigesta e o corpo de sal
e areia. Se eu ficasse além de mim.
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Pormenor da Carta Marina.
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