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Definir a cor e ir.
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Inconseguindo, tirando a sorte. Imbatotando por confetis. Inconseguindo
porque gregários, viajando nos dedos.
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Inconclusivamente, inconclusivo-me, até roubando a sorte.
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Do infravermelho ao ultravioleta, agarro no escarlate, no
azul puríssimo e no negro. Como um príncipe recolhido no quarto de cama
desfeita perdendo os passos, ainda que deixassem rasto no chão renascentista –
tão igual a outro.
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O cardeal suplicia-se, castigando-se pelos pecados da
natureza e pelos açoites ordenados, mas sem remorsos.
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O príncipe tem o corvo ao ombro, bicando-lhe a orelha e
dizendo, imprecisando de noite da bruma do luar do cemitério.
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O azul é belo. É! Isso o exclui, isso o impõe.
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Esta vontade triste do sofrimento, de dor amada e reexpulsa –
amor adolescente e adultério.
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A alma e o sangue derrubam a beleza inquestionável,
provavelmente infinita.
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Escolhi, morto vivente, sem ressuscitação nem campa.
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Escarlate e negro, como um cardeal. Como um príncipe de
teatro.
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