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O que vale a pena na vida. Digo dos olhos e ainda faltando à
verdade – a verdade é absoluta.
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Podia dizer de música. Não há ofício tão benquisto, poucas
legendas a caligrafia abandona.
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Pelos olhos se apaixona. Incontável maioria de esquecimento
de contar o nome do operário
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Há juras de que não se sabe cheirar. Mais não do que de
memória de nomes ou locais e momentos. Do seio ao orgasmo, sangue e ansiedade,
por raiva da essência animal – adrenalina.
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O tacto é tudo.
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O tacto é tudo.
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A boca é sagrada. Com ela se sela o casamento ou outro negócio.
Quem sabe dos amargo, doce, salgado e ácido. Umami… O picante é exactamente o
quê? A boca começa no nariz e termina no estômago.
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A cama: sono, sono-mimo, mimo, sexo, sono-sexo, orgasmo,
pesadelo, pesadelo-erótico, heroísmo e pré-morte. Na cama: preocupação, paixão
e outros sofreres, desejo e efabulação, orgasmo, amor, impenetração,
fidelidade, adultério e conversas acabadas. Bendita é se na quebra não viver
violência.
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Pelos olhos se apaixona. Que digo de minha injustiça?
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– O céu de Rubens, a luz de Rembrandt, um anjo de
Leonardo e a terra de van Gogh.
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Ainda o azul.
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