digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quarta-feira, julho 29, 2015

Um dia para não falar de amor

.
Dá-me um beijinho, estou piroso. Mas hoje não é dia para falar de amor, está calor para nhoqui-nhoqui, e sim desde que no final haja água gelada ou tisana fresca sem açúcar. A cidade vazia e luz por toda a parte – abre-se a janela e deixam-se os estores semifechados. Na sala abandonada ficou um disco de mantras e paus de incenso fumegando. Não se janta, porque é sede.
.
.
.
Nota: Não sei que tipos são estes, digam-me se souberem, por favor. Por favor… e pelo amor da Santa.

Sem comentários: